“MINHA PREOCUPAÇÃO É COM O FUTURO DE NOSSAS
CRIANÇAS E, CONSEQUENTEMENTE, DE NOSSO ESTADO”

O IBGE apontou em 2012, no último levantamento da
Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), crescimento no número de
adolescentes usuários de drogas ilícitas em todo o país. Em São Luís, o
índice chegou a 7,7%.
O candidato ao governo do Estado pela coligação Pra
Frente Maranhão, Lobão Filho (PMDB), acredita que o problema das drogas entre
os jovens deve ser tratado com firmeza e enxerga na educação e na criação de
Centros de Reabilitação, caminhos seguros para a proteção desses jovens.
“Minha preocupação é com o futuro de nossas
crianças e, consequentemente, de nosso estado. Tenho certeza de que o Estado
pode acabar com o problema, mas temos que enfrentá-lo de frente”, declarou
Lobão Filho, que apresenta entre suas propostas de governo, a construção de
centros de reabilitação de dependentes químicos em São Luís e em mais três
regiões do estado.
Segundo o candidato, a droga é responsável pelo
maior flagelo da humanidade nos últimos 50 anos e o número de mortos que ela
produz é maior que as estatísticas de guerra. Por isso, ele aposta, também, no
trabalho preventivo para combater o problema. “Precisamos agir com
repressão total, tolerância zero para o tráfico. Vamos trabalhar para preparar
nosso aparelho de segurança no sentido de coibir a venda, sobretudo na capital
e em vários municípios, hoje dominados pela droga”, enfatizou.
Lobão Filho acredita ainda que os fatores
solidariedade e amparo às famílias dos dependentes, por meio de programas
sociais, são preponderantes. “Sabemos que os males não se limitam aos
usuários, atingem inocentes, famílias que perdem a paz, o sono, o patrimônio e
seus filhos. Esse problema tem que ser tratado com energia e coragem e eu estou
preparado para isto”, afirmou o candidato.
A pesquisa aponta
ainda para um número maior de usuários nas escolas públicas (8,6%) do que nas
privadas (4,9%) em São Luís. E surpreende com um percentual maior entre as
usuárias do sexo feminino (7,8) do que entre os usuários do sexo masculino
(7,6%), contrariando a média nacional.
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