CURIOSIDADE HOJE COMPLETAM 09 ANOS DA MORTE DE MIGUEL ARRAES, AVÔ DE EDUARDO CAMPOS
O candidato do PSB à Presidência, o ex-governador de Pernambuco Eduardo
Henrique Accioly Campos, morreu nesta quarta-feira (13) aos 49 anos no queda de um jato particular em Santos, no litoral de São
Paulo, confirmou ao iG Bazileu
Margarido, coordenador-adjunto da campanha do PSB. Marina Silva, candidata
à vice na chapa do socialista, não estava na aeronave, em que o fotógrafo Alexandre Severo
Silva, o assessor Carlos Augusto Percol e dois pilotos estavam a bordo.
Acidente: Aeronave cai em Santos na manhã desta quarta-feira
candidato
do PSB à Presidência, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Henrique Accioly
Campos, morreu nesta quarta-feira (13) aos 49 anos
Rede: Marina não estava no avião
Filho de Ana Arraes, ex-deputada federal, e do escritor e advogado
Maximiano Accioly Campos, o presidenciável nasceu no Recife (PE) em 10 de
agosto de 1965 e, com apenas 16 anos, ingressou na Universidade Federal de
Pernambuco para cursar Economia. Aos 20, formou-se e foi o orador da turma.
Começou a militância ainda na universidade, como presidente do Diretório
Acadêmico. Não traiu o sangue político da família: em 1986, trocou a
possibilidade de um mestrado nos EUA pela participação na campanha que elegeu governador
de Pernambuco o seu avô, Miguel Arraes – que passara 15 anos no exílio por
causa do regime militar.
Veja vídeos: Acidente aéreo mata o candidato Eduardo Campos
Em 1990, depois de trabalhar como secretário de governo do avô,
filiou-se ao PSB e conquistou um mandato de deputado estadual. Chegou ao
Congresso Nacional em 1994, dois anos depois de sofrer sua única derrota
eleitoral até hoje: foi quinto lugar na eleição que levou Jarbas Vasconcelos
pela segunda vez à prefeitura do Recife. Em 1998, foi reeleito para a Câmara
dos Deputados como o deputado federal mais votado de Pernambuco. No seu
terceiro mandato em Brasília, conquistado em 2002, atuou em defesa da
candidatura de Lula, depois de um primeiro turno com Anthony Garotinho.
Ministro do governo Lula
Em 2003, estreitando os laços com Lula, tomou posse como ministro de
Ciência e Tecnologia – o mais jovem no primeiro mandato do presidente. Em sua
gestão, foi aprovada a lei que autoriza pesquisa com células-tronco. Data dessa
época suas desavenças com o todo-poderoso José Dirceu.
Morte de Campos: Partido tem 10 dias para apresentar novo candidato ao
TSE
Em 2005, Campos e Aldo Rebelo, então ministro de Relações
Institucionais, manobraram para barrar a CPI dos Correios, que trouxe à tona o mensalão. Numa
reunião com Dirceu, que terminou em clima hostil, Campos teria sido aconselhado
a desistir da candidatura ao governo de Pernambuco em favor do petista Humberto
Costa. “Eu não preciso do PT para ser governador. A única pessoa a quem eu
tenho de dar satisfação é Lula”, teria respondido. Mais tarde ganharia pontos
adicionais com o presidente ao ser fiel durante a crise do mensalão e ao
retirar sua candidatura à presidência da Câmara em favor de Rebelo.
Diário de Pernambuco
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