ALÉM DO PARLAMENTAR FORAM PRESOS OUTRAS PESSOAS
O vereador Odilon Rocha de Sanção (SDD), que
criticou valor do salário do cargo no último dia 24 de abril, foi preso
nesta terça-feira (26) durante uma operação da Polícia Federal e do
Ministério Público do Pará (MPPA) no município de Parauapebas, no
sudeste do Pará. Além de Odilon, o vereador José Arenes (PT) e um
comerciante do município foram presos. A Prefeitura de Parauapeas
informou em nota que colabora com as investigações.
Documentos foram apreendidos na prefeitura do município e mandados de busca e apreensão foram cumpridos no centro comercial da cidade durante a operação "Filiesteu", que combate um esquema de fraudes em processos licitatórios e superfaturamento de terrenos desapropriados pela prefeitura.
De acordo com as investigações do MPPA, Odilon Rocha é acusado de envolvimento com fraudes em licitações para a compra de veículos e alimentos para a Câmara de Vereadores de Parauapebas, no período em que exerceu o cargo de primeiro secretário da casa, entre 2013 e 2014.
Ainda segundo o MPPA, Odilon é suspeito de receber 50% dos valores superfaturados do empresário que vencia as licitações do período. O empresário foi preso acusado de emitir notas fiscais frias e superfaturadas. Pelos cálculos dos promotores de justiça, a fraude pode ultrapassar o valor de R$ 1.300.000 reais.
A Prefeitura de Parauapebas informou que colabora com as investigações fornecendo informações e que os serviços municipais não foram interrompidos com a operação. A Prefeitura informa ainda que os procedimentos referentes à Câmara Municipal são de responsabilidade da mesa diretora do poder legistativo.
"Mal dá para sobreviver"
Na sessão do dia 24 de abril, Odilon questionou o valor do salário dos vereadores. "O valor que o vereador ganha aqui, se ele não for corrupto, ele mal se sustenta durante o mês", disse Odilon, que cumpre atualmente seu quinto mandato na Assembleia do município.
Cada um dos 15 vereadores de Parauapebas recebem o valor bruto de R$ 10.013,00 de salário, antes dos descontos de impostos. Os vereadores ainda tem direito aos valores de R$ 2.800,00 para custear despesas com combustível e R$ 1.000,00 para despesas com telefone, totalizando o valor de R$ 13.813,00, que equivale a 17 salários mínimos. Os vereadores recebem ainda uma caminhonete alugada pela câmara e diárias para viagens, que variam de R$ 300,00 a R$ 800,00.
Documentos foram apreendidos na prefeitura do município e mandados de busca e apreensão foram cumpridos no centro comercial da cidade durante a operação "Filiesteu", que combate um esquema de fraudes em processos licitatórios e superfaturamento de terrenos desapropriados pela prefeitura.
De acordo com as investigações do MPPA, Odilon Rocha é acusado de envolvimento com fraudes em licitações para a compra de veículos e alimentos para a Câmara de Vereadores de Parauapebas, no período em que exerceu o cargo de primeiro secretário da casa, entre 2013 e 2014.
Ainda segundo o MPPA, Odilon é suspeito de receber 50% dos valores superfaturados do empresário que vencia as licitações do período. O empresário foi preso acusado de emitir notas fiscais frias e superfaturadas. Pelos cálculos dos promotores de justiça, a fraude pode ultrapassar o valor de R$ 1.300.000 reais.
A Prefeitura de Parauapebas informou que colabora com as investigações fornecendo informações e que os serviços municipais não foram interrompidos com a operação. A Prefeitura informa ainda que os procedimentos referentes à Câmara Municipal são de responsabilidade da mesa diretora do poder legistativo.
"Mal dá para sobreviver"
Na sessão do dia 24 de abril, Odilon questionou o valor do salário dos vereadores. "O valor que o vereador ganha aqui, se ele não for corrupto, ele mal se sustenta durante o mês", disse Odilon, que cumpre atualmente seu quinto mandato na Assembleia do município.
Cada um dos 15 vereadores de Parauapebas recebem o valor bruto de R$ 10.013,00 de salário, antes dos descontos de impostos. Os vereadores ainda tem direito aos valores de R$ 2.800,00 para custear despesas com combustível e R$ 1.000,00 para despesas com telefone, totalizando o valor de R$ 13.813,00, que equivale a 17 salários mínimos. Os vereadores recebem ainda uma caminhonete alugada pela câmara e diárias para viagens, que variam de R$ 300,00 a R$ 800,00.
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