O deputado César Pires (DEM) criticou, na sessão desta segunda-feira (1º), o secretário de Segurança Pública do Estado, Jefferson Portela, acusando-o de se portar de forma inadequada à frente do cargo que ocupa no governo do Maranhão. Segundo César Pires, o recente episódio da chacina ocorrida na praia de Panaquatira, no município de São José de Ribamar, possibilitou à sociedade perceber o despreparo do secretário de Segurança Pública.
“A tragédia ocorrida em Panaquatira
serviu para demonstrar a truculência, a incapacidade e a inconsequência
do senhor secretário de Segurança. Quanto destempero, mostrando seu
desequilíbrio emocional e a sua falta de convivência com o cargo que
tem, pois apelou para o Twitter, próprio dos incompetentes, dos falidos
de ideia, dos que não sabem, na verdade, a responsabilidade que tem
sobre os ombros; ele revelou-se um incapaz”, afirmou César Pires.
Ele lamentou o fato de a Mesa Diretora
da Assembleia Legislativa não ter dado uma resposta à agressão feita
contra membros da Casa. “Lamento a Mesa não ter dado resposta àquela
agressão que nós sofremos, eu, o deputado Adriano e o deputado Edilázio.
Alegou ele sermos sabujo do Sarney. Olha, o Sarney merece o meu
respeito, não convivo perto dele, não tenho intimidade estreita com ele,
mas ele é um homem da Academia Maranhense de Letras, da Academia
Brasileira de Letras, mas não conheço a academia dos incompetentes
maranhenses, dos incapazes maranhenses, porque, se assim tivesse, o
senhor secretário era a avant-première da história, para poder ser, na
verdade, o que subiria ao pódio da incompetência e da truculência”,
frisou o deputado na tribuna.
César Pires enfatizou que o secretário
Jefferson Portela faz apelações grosseiras em redes sociais, por ser
"incompetente para o cargo que ocupa". “Ele apela, sim, e eu prefiro ser
sabujo do Sarney a ser um aliado de um incompetente, de um incapaz,
como o senhor Jefferson Portela. Ele remete, na verdade, as querelas que
um dia utilizei nesta tribuna quando agrediu a sua própria família e
que eu vim aqui defender a sua sogra. Talvez, ele tenha guardado dentro
do seu peito o ódio e o rancor de mim por isso. Vou continuar a minha
luta sem trégua e sem trincheira, para poder defender todas as pessoas
que me procuram”, acrescentou César Pires.
Ao encerrar seu discurso, o deputado
ressaltou que está convencido de que Jefferson Portela é um secretário
de Estado que não merece o posto que ocupa.
“Ele se comporta como um secretário
menino, imaturo, incapaz, incompetente, truculento. Se ele está pensando
que vai amedrontar as pessoas como capitão do campo, como delegado nas
épocas dos anganho em que era escolhido pela força e pela quantidade de
mortalidades que suas armas executavam, está bem equivocado. É preciso
na verdade que tenha talento, tenha visão e lucidez da missão para a
qual foi escolhido. Talvez ele nem saiba o que é isso, não sabe o que é a
sua missão, não sabe o que é uma visão da sua instituição e da pasta
que dirige”, enfatizou César Pires na tribuna.
CÉSAR PIRES DEFENDE UNIÃO DE FORÇAS PARA DISCUTIR SISTEMA DE SEGURANÇA
11/10/2013
O líder do governo na Assembleia
Legislativa, deputado César Pires (DEM), conclamou os representantes dos
Poderes e dos diversos segmentos do estado a unirem forças em busca de
uma solução emergencial para os problemas da segurança pública e do
sistema prisional do Maranhão. Segundo ele, as dificuldades que estão
ocorrendo não se esgotam apenas no campo político, mas exigem uma
conjunção de forças de toda a sociedade.
O posicionamento de César Pires, na
sessão desta quinta-feira (10), foi em resposta às críticas de deputados
da oposição, que atribuíram a responsabilidade da violência no Complexo
Penitenciário de Pedrinhas ao Governo do Estado, acusando-o de
inoperante.
César Pires rebateu, negando que o
governo esteja sendo inerte com a questão da segurança pública. Segundo
ele, os problemas que estão ocorrendo no Maranhão não são fatos
isolados, também aconteceram em outros estados, como no Rio de Janeiro,
em São Paulo e no Paraná. Ele afirmou que nesses estados a crise foi
difícil de ser controlada, resultando em situações indesejáveis para
qualquer cidadão.
– Não vamos aqui apenas acusar e remeter responsabilidades dessa situação difícil e violenta que estamos vivenciando.
Na avaliação do líder governista, a
situação requer um esforço conjunto, já que muitos querem, na verdade,
tirar proveito da situação.
– O Governo do Estado está
atento sim, e prova disso é que tem feito concurso e tem promovido
capacitação de policiais. Está fazendo a sua parte, porém, essa é uma
situação que não depende só de governo, mas de todos nós – enfatizou ele.
César Pires disse que o governo está
sendo capaz de compreender o momento e tenta solucionar o problema
interagindo com a sociedade. Na esteira da reflexão sobre o episódio de
Pedrinhas na última quarta-feira, ele afirmou que a situação requer
compreensão política, esforço globalizado e maior participação da
seccional da OAB, do Ministério Público, do Poder Judiciário e das
entidades que atuam no campo da defesa dos direitos humanos, a fim de
que cada um faça a sua parte de forma correta e que não fique apenas
apontando ou tentando encontrar culpados.
O deputado César Pires informou que um
novo conceito de policiamento está sendo implantado no Maranhão e que
teve a oportunidade de conhecer, em Codó, 26 novos policiais militares
que após capacitação de 60 dias ingressarão nas fileiras da Polícia
Militar da 9ª Companhia. Tais policiais, segundo ele, serão formados
dentro de uma estrutura curricular totalmente diferenciada dos moldes
passados.
Ainda segundo César Pires, em um ano e
meio cerca de 70% dos policiais militares do Maranhão terão nível
superior, formados em Direito e já com a carteira da OAB. Ele disse crer
que este novo conceito de capacitação haverá de mudar o modelo de
abordagem do policial militar no Maranhão.
– Na perspectiva do novo sistema, o nosso policial não será só reativo, mas também será proativo, saberá interagir com a sociedade – afirmou.
Finalizando, ele explicou que os critérios do Governo do Estado foram tão exigentes que das duas mil vagas, só passaram 1.760.
– Foi priorizada a qualidade
em detrimento da quantidade. É um novo modelo de policiamento militar
que está emergindo aqui no estado do Maranhão.
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