O
ENCONTRO TEVE INÍCIO NESTA QUARTA (10) E PROSSEGUE ATÉ SEXTA (12), COM
CAPACITAÇÕES EM TESTES RÁPIDOS PARA O DIAGNÓSTICO DE HIV E PARA A TRIAGEM DA
SÍFILIS NO ÂMBITO DA ATENÇÃO AO PRÉ-NATAL PARA AS GESTANTES E SUAS PARCERIAS
SEXUAIS.
Profissionais da Força Estadual de Saúde
(Fesma) – que desenvolvem suas atividades nos 30 municípios com menor
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – estão participando, em São
Luís, da oficina de acompanhamento e planejamento de ações. O encontro,
coordenado pela Secretaria Adjunta da Política de Atenção Primária e
Vigilância em Saúde, teve início nesta quarta (10) e prossegue até sexta
(12), com capacitações em testes rápidos para o diagnóstico de HIV e
para a triagem da sífilis no âmbito da atenção ao pré-natal para as
gestantes e suas parcerias sexuais.
Técnica da Atenção Primária à Saúde da SES,
Cristina Mattos disse que estes encontros para planejamento de novas
metas são bimestrais, divididos em grupos de 10 municípios. “É um
momento para conversar também sobre as demandas e buscar formas de
inserir novos serviços para melhorar a qualidade dos atendimentos nos
municípios”, justificou. Este é o segundo encontro realizado este mês
com profissionais da Fesma. A próxima turma está prevista para
participar do planejamento no período de 17 a 19 deste mês.
A oficina reúne também profissionais da
Câmara Técnica de Apoio Interistitucional, tutores e facilitadores da
planificação para apreciar os relatos sobre o processo de trabalho e
discutir a organização da gestão da Atenção Primária de Saúde nos
municípios do Plano Mais IDH. Tutora de Bélagua e servidora do
departamento da Criança da SES, Márcia Lima atua como elo entre o
município e o estado. “Sempre buscamos formas de agilizar o trabalho dos
profissionais da Fesma nos municípios, com apoio institucional e
repassando as orientações da coordenação estadual”, completou.
Novas ações
A fonoaudióloga da Fesma, Ramira Costa,
desenvolve suas atividades no município de Santo Amaro. Ela disse que,
além do foco de atendimentos – que são as gestantes, criança menor de 01
ano, idosos, hipertensos, diabéticos e portadores de hanseníase –, ela
faz atendimento específico na sede e nos povoados. “O município não
contava com fonoaudiólogo e estamos sempre nos doando para melhorar e
implantar novos atendimentos que contribuam para a melhoria dos
indicadores de saúde”, adiantou.
A farmacêutica Daniare Maria de Lima, que
trabalha em Santa Filomena, também ressaltou a importância da
capacitação. Segundo ela, o município não contava com esse tipo de
profissional e a dispensação dos medicamentos era feita por uma técnica.
“Além de acompanhar as enfermeiras nas visitas domiciliares, fizemos a
qualificação da profissional para fazer a dispensação, implantamos o
controle de estoque e listas de medicamentos necessários para Atenção
Básica. Sabemos das dificuldades enfrentadas pelos municípios e é
importante participar desse encontro para que possamos implantar novas
ações de saúde”, justificou.
Fonte:
SES Texto: Conceição Torres
Foto/Francisco Campos
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