A
CHAPA PURO-SANGUE DA OLIGARQUIA É SÍMBOLO DO ARCAÍSMO E RETROCESSO POLÍTICO QUE
JOGARAM O MARANHÃO PARA AS ÚLTIMAS POSIÇÕES EM TODOS OS RANKINGS DE INDICADORES
SOCIAIS.
O martelo está praticamente batido. Se
sair mesmo candidata ao governo do Estado em 2018, Roseana deve ter a
companhia de João Alberto, como seu vice, e dos postulantes a uma
cadeira no senado Edison Lobão e Sarney Filho. A chapa puro-sangue da
oligarquia é símbolo do arcaísmo e retrocesso político que jogaram o
Maranhão para as últimas posições em todos os rankings de indicadores
sociais.
Diante deste cenário, o grupo Sarney
terá muitas dificuldades nas eleições do ano que vem. Primeiro que a
enrolada Roseana vai enfrentar Flávio Dino, um governador que possui
grande popularidade, índices elevados de aprovação ao seu governo e tem
uma característica que é exatamente contrária a imagem que a
ex-governadora deixou após comandar o estado por 14 anos: ele é
trabalhador.
A outra dificuldade do grupo Sarney é
exatamente a escolha do candidato a vice-governador. A contragosto de
Roseana, que queria um nome que representasse a renovação política – o
preferido dela era Eduardo Braide – o escolhido foi o senador João
Alberto, de 82 anos. A vaga foi um prêmio de consolação pelo parlamentar
ter abrido mão da sua reeleição no Senado Federal.
A disputa pelo Senado promete ser uma
das mais equilibradas da história do Maranhão. Só que as peças
escolhidas por José Sarney para jogar o jogo do Congresso podem levar a
oligarquia a levar um xeque-mate do grupo de Flávio Dino.
O fiel comparsa de Sarney, Edison Lobão,
é um dos políticos brasileiros mais envolvidos nos escândalos da Lava
Jato. Em tempos de ojeriza da população aos enrolados na maior operação
do país, Lobão corre o sério risco de perder o seu mandato e seu foro
privilegiado, o que seria uma catástrofe para quem tem tantas denúncias
nas costas.
Já Sarney Filho é o símbolo do
desgastado governo Temer. Ministro de Meio Ambiente, em menos de um ano
ele já se envolveu em uma série de polêmicas, entre elas o uso de
aeronaves oficiais da Presidência para voos particulares. Sem
representatividade e ostentando no nome o sobrenome mais reprovado no
Maranhão, Zequinha terá muita dificuldade para realizar o sonho de se
tornar senador.
A chapa-puro sangue formada pela
oligarquia Sarney atestará se o maranhense expurgará de vez a família
que dominou durante cinco décadas o estado. Pelas pesquisas, projeto de
mudanças e desenvolvimento implantado nos últimos três anos continuará
vigorando.
Fonte Blog do Garrone
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