NO DIA INTERNACIONAL
DA MULHER, ROSEANA SARNEY ERA A ÚNICA MULHER NO PALCO, FORMADO POR POLÍTICOS EM
DECADÊNCIA E ALGUNS QUE FORAM RESSUSCITADOS PARA TENTAR DAR MUSCULATURA AO ATO.
Divulgada com muita
opulência pelo império midiático da família Sarney e pelos asseclas sedentos
pela volta das benesses com o dinheiro público, a caravana de Roseana em Santa
Inês flopou, como diz o linguajar da internet. Sem prefeitos, sem brilho, sem povo
e sem emoção, o primeiro ato de pré-campanha da filha de José Sarney foi um
fiasco.
Desde a chegada, Roseana percebeu a frieza do povo em relação a sua
presença na cidade. Nem mesmo seu irmão, Sarney Filho, e o cão de guarda da
família, o senador João Alberto, estiveram presentes no ato. De deputados
estaduais, apenas Adriano Sarney e Edilázio Júnior marcaram presença. Federal,
somente o outro cão de guarda da oligarquia, Hildo Rocha.
O evento em si foi um festival de discursos vazios e ataques ao governo
Flávio Dino. Na verdade, o tema principal do ato foi tentar provar que o
Hospital Regional de Santa Inês foi construído por Roseana, e não pelo atual
governo, que foi o verdadeiro responsável por tocar a obra, aparelhar e manter
a unidade funcionando.
Sem ter o que mostrar ao povo de Santa Inês, já que em 14 anos Roseana
não construiu sequer uma escola para a população do município, a
ex-governadora, em seu discurso, se resumiu a analisar o atual governo e dizer
que fará melhor se eleita, mesmo em mais de uma década não conseguir ter feito
absolutamente nada.
Roseana usa o mesmo discurso que usou em 2006 e 2010, cheio de promessas
de que vai mudar e melhorar a administração do estado. O povo, descrente, ouviu
a balela sem se manifestar, a não ser quando ela citou o nome do ex-presidente
Lula, momento único de aplausos durante a sua fala.
No Dia Internacional da Mulher, Roseana Sarney era a única mulher no
palco, formado por políticos em decadência e alguns que foram ressuscitados
para tentar dar musculatura ao ato, como o ex-deputado estadual e ex-genro
dela, Carlos Filho, e o ex-secretário da Fazenda, Cláudio Trinchão, famoso pela
Máfia da Sefaz.
A primeira caravana de Roseana explica muito bem porque a coordenação do
evento resolveu abandonar o ônibus que havia sido divulgado que andaria pelo
Maranhão. Com as pessoas que ali estavam, a ex-governadora iria passar vergonha
porque jamais o veículo ficaria cheio.
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