Esta semana que passou anunciei o novo piso
salarial para professores da rede pública, que passa a ser de R$ 5.750,83 para
a jornada de 40 horas semanais. Com isso, chegamos a mais de 30% de
recomposição salarial nos meus 3 anos de governo, fazendo do professor
maranhense o mais bem pago do país.
Fazer essa decisão tornar-se possível exige esforço
fiscal. Principalmente neste momento em que o país está mergulhado em uma das
maiores crises econômicas de sua história. Tenho convicção de que esse esforço
vale a pena.
Comungo da ideia de que a Educação é a única forma de
enfrentarmos o maior problema do Brasil, que é a desigualdade: poucos com muito
e muitos com quase nada. E é exatamente a Educação o único investimento capaz
de desenvolver nosso Estado de forma sustentável e justa. Faço questão de
transformar essa convicção, que é prioridade no campo das ideias, em prática.
Infelizmente, muitas vezes, a educação só é tratada como
prioridade da boca para fora. No Maranhão, vimos os resultados: escolas de
taipa, de barro e os piores índices educacionais do país.
Para mudar essa realidade, criamos o Escola Digna, que é o
programa mais corajoso da história de nosso estado. Com ele, já entregamos mais
de 700 novas escolas, construídas e reconstruídas. Também estamos investindo em
transporte escolar com a entrega de mais de 80 ônibus para apoiar o trabalho
das prefeituras e com o Programa Estadual de Apoio ao Transporte Escolar
(PEATE). E também entregamos mais de 700 mil uniformes para nossos alunos.
A qualificação do corpo docente é uma meta, sendo oferecido
cursos para mais de 50 mil professores. Portanto, o Escola Digna é um programa
completo, que visa investir na Educação de forma plena.
Temos também o Bolsa Escola, que pelo terceiro ano garante
a compra de material escolar para mais de 1 milhão de alunos. Foram investidos
até agora R$ 150 milhões somente neste programa, estimulando também a economia
e o emprego em mais de 1.000 estabelecimentos comerciais que vendem o material.
Menciono a criação de uma rede inédita de educação em
tempo integral. Ainda este ano, serão mais de 40 escolas desse tipo
funcionando, incluindo os IEMAs, que garantem o ensino profissionalizante no
Maranhão.
O Aulão do Enem, o Cidadão do Mundo, o programa Mais
Estágio e nossos programas de alfabetização fazem parte da revolução que
estamos fazendo na Educação do Maranhão.
Os resultados já estão sendo colhidos. Entre 2013 e 2015,
a nota do Maranhão no Ideb – o principal indicador da educação básica no país –
aumentou 11%. E neste ano vamos aumentar ainda mais a nota.
Os professores são parceiros primordiais nessa batalha
para mudar o Maranhão. Mas essa é uma missão de todos nós que acreditamos que o
nosso estado deve estar entre os primeiros do país. Para lá estamos caminhando.
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