ARMADO COM UMA FACA, ELE DISSE QUERER FALAR COM A APRESENTADORA DO "JORNAL NACIONAL", RENATA VASCONCELLOS
DA REDAÇÃOUm homem invadiu a sede da Rede Globo no Rio de Janeiro e fez uma repórter refém. Armado com uma faca, ele dizia querer falar com a apresentadora do "Jornal Nacional", Renata Vasconcellos.
Segundo relatos de funcionários da
emissora, o homem exigia entrar ao vivo e uma câmera chegou a ser levada ao
local para ganhar tempo. Ali Kamel, diretor geral de Jornalismo da Rede Globo,
participou pessoalmente da negociação.
Imagens do circuito interno da Globo mostram o homem com a
repórter Marina Araújo à sua frente e uma faca encostada no abdômen dela.
A apresentadora Renata Vasconcellos
apareceu no local do crime, e o homem largou a faca e levantou a camisa para
mostrar que não tinha outras armas. Ninguém ficou fisicamente ferido. Ele foi
preso.
No fim da tarde, a rede Globo emitiu um comunicado sobre o
assunto. Leia abaixo:
"Na tarde desta quarta-feira,
um homem invadiu a sede da TV Globo, no Jardim Botânico, portando uma faca. Ele
fez a repórter Marina Araújo refém. A segurança da Globo rapidamente agiu,
isolou o local e chamou a PM. O comandante do 23° batalhão da corporação,
coronel Heitor Henrique Pereira, compareceu à emissora e conduziu a negociação.
O homem, que ameaçava a jornalista, liberou a repórter após alguns minutos.
Marina e todos os funcionários que estavam no local não se feriram e passam
bem.
A Globo repudia com veemência todo
tipo de violência. Foi obra de alguém com distúrbios mentais, sem nenhuma
conotação política. Um homem que exigia ver a jornalista Renata Vasconcellos.
Seguindo instruções do comandante Heitor, Renata compareceu ao local onde
estava Marina e o invasor. Tão logo ele a viu, largou a faca e libertou Marina.
Foi preso imediatamente. A TV Globo agradece à PM, ao coronel Heitor e a todos
os policiais, cuja condução foi exemplar. Marina se comportou com coragem,
serenidade e firmeza, sendo fundamental para o desfecho da situação. Renata foi
corajosa, desprendida, solidária e absolutamente imprescindível para que tudo acabasse
bem. As duas profissionais estão bem. E foram recebidas pelos colegas com
carinho e emoção".
O TEMPO.
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