PRESIDENTE DA ALEMA TENTAVA A MESMA VAGA PARA 2022. ALIADO DE WEVERTON, ELE DIZ ACREDITAR EM CONSENSO ENTRE O PEDETISTA E CARLOS BRANDÃO NA DISPUTA PELO PALÁCIO DOS LEÕES.
Com a decisão do governador Flávio Dino (PCdoB) de disputar o Senado Federal na chapa que será encabeçada pelo vice-governador Carlos Brandão (Republicanos) em 2022, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB), pretende continuar concorrendo a deputado estadual.
A informação foi dada ao ATUAL7 pelo próprio chefe
do Palácio Manuel Beckman, nesta quarta-feira 20. “Sendo o governador Flávio
Dino candidato ao Senado, terá o meu apoio. E disputarei a reeleição de
deputado estadual”, declarou Othelino.
Até antes da pandemia, Othelino trabalhava por uma
vaga na chapa majoritária nas eleições de 2022, visando, principalmente, a de
senador. Porém, como Dino não criou musculatura para continuar sonhando com à
Presidência, o tabuleiro eleitoral mudou.
Também aliado de Weverton Rocha (PDT), embora
improvável, Othelino acredita que haverá um consenso entre o pedetista e Carlos
Brandão na sucessão de Flávio Dino. Atualmente, o vice-governador e o senador
são adversários.
“Quanto à disputa pelo governo, acho que no momento
certo e com critérios pactuados chegaremos a um entendimento em torno de um
nome”, antecipou-se a questionamentos, após responder que ainda não tratou com
o governador do Maranhão sobre nova filiação partidária.
Segundo fontes próximas ao comunista ouvidas pelo
ATUAL7, Dino pretende ir para o PSB.
Questionado sobre possível recuo de Weverton, seu
aliado, o presidente da Alema desconversou, e disse acreditar que, para que
haja uma candidatura única ao Palácio dos Leões, o caminho seria os postulantes
cederem “um para o outro”. “A premissa essencial deve ser a viabilidade de cada
um. Como aferir isso? Política e pesquisas”, sugeriu.
Nas eleições municipais de 2020, Othelino Neto
uniu-se a Weverton Rocha na disputa pela prefeitura de São Luís, apesar do
PCdoB ter lançado um nome, ainda que fraco, do próprio partido, o deputado
federal licenciado Rubens Pereira Júnior. Derrotados no primeiro turno,
aliaram-se a Eduardo Braide (Podemos) no segundo turno, que acabou eleito.
Durante o pleito, em resposta ao vice-governador
Carlos Brandão, que em discurso os chamou de “desertores” por não apoiarem
Duarte Júnior (Republicanos), candidato declarado de Flávio Dino no segundo
turno, Othelino e Weverton comparecem juntos às suas respectivas sessões
eleitorais para votar em Braide, com camisas iguais onde havia a sublimação
“deserte-se”.
Atual7.
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