EDUARDO NICOLAU, AUTORIZOU O DIRETOR DA SECINST A ORGANIZAR
UMA REUNIÃO DE TRABALHO COM A CÚPULA DO SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO PARA
TRATAR DE ALGUMAS PAUTAS DESSE PÚBLICO.
Nesta
sexta-feira, 1⁰ de julho, o Ministério Público do Maranhão recebeu comitiva da
Aliança Nacional LGBTI+ para tratar dos efeitos e da aplicabilidade, na
atividade da instituição, da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação
Direta de Inconstitucionalidade por Omissão n⁰ 26, que equiparou ao crime de
racismo as práticas de LGBTfobia e transfobia. A reunião foi realizada na
Secretaria para Assuntos Institucionais (Secinst), onde os representantes da
Aliança e outros integrantes desse segmento foram recebidos pelo diretor da
referida secretaria, José Márcio Maia Alves, e pelo procurador-geral de
justiça, Eduardo Nicolau.
A Aliança Nacional monitora a
aplicabilidade da decisão nos Estados por meio do Programa Cumpram-se. Neste
primeiro momento, o advogado da entidade, Lucas Moraes Santos, apresentou as
bases do Programa ao Ministério Público, seguido da direção regional, que pediu
a colaboração da Administração Superior do MPMA para adotar medidas para
sugerir uma uniformização da atuação dos promotores maranhenses quando se
depararem com esse problema em suas comarcas, dando efetividade à decisão do
STF.
Como encaminhamento da reunião, o PGJ
autorizou o diretor da Secinst a organizar uma reunião de trabalho com a cúpula
do Sistema de Segurança Pública do estado para tratar de algumas pautas desse
público que se relacionam com a atividade policial, e posteriormente um momento
com os membros do MPMA, logo depois que a segunda etapa do Programa de Atuação
em Defesa de Direitos Humanos (Padhum) do MPMA for lançada, o que ocorrerá em
breve. O segundo volume do Padhum contará com um plano de atuação com eixo
específico que contempla o enfrentamento da LBGTfobia.
“No Padhum racismo, que está na fase
de revisão final para sua publicação, temos previsão de estratégias de atuação
articulada que convergem com os anseios do Movimento LGBTI+ quanto ao controle
externo da atividade policial e à promoção de efetividade de direitos”, afirmou
José Márcio.
Além do procurador-geral de justiça,
Eduardo Nicolau, e do diretor da Secinst, José Márcio Maia Alves, também
participaram da reunião o representante da Aliança Nacional LGBTI+ no Maranhão,
Airton Ferreira da Silva, o advogado da entidade, Lucas Moraes Santos, bem
como, ainda, o presidente do Conselho Estadual dos direitos LGBTI+, Ricardo dos
Anjos Silva Lima, o delegado de polícia da unidade de crimes agrários, raciais
e de intolerância, Agnaldo Silva Carvalho e a defensora pública Lindevânia
Martins, que atua na defesa da mulher e do público LGBTI+
Redação: Secinst-MPMA.
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