APESAR DE CERTAME HOMOLOGADO,
MUNICÍPIO FEZ DIVERSAS CONTRATAÇÕES DE FORMA PRECÁRIA.
O
Ministério Público do Maranhão (MPMA), por meio da Promotoria de Justiça de São
Luís Gonzaga do Maranhão, encaminhou nesta quinta-feira, 23, Recomendação ao
prefeito Emanoel Carvalho Filho, solicitando a tomada de providências para
nomeação e posse dos aprovados no concurso público realizado em 2024 pelo
Município. O resultado final foi homologado no mesmo ano.
O número de aprovados e nomeados deve ser igual à
quantidade dos contratados de forma precária pelo Município.
A Recomendação foi formulada pelo promotor de justiça
Rodrigo Freire Wiltshire de Carvalho.
A convocação para posse deve ser publicada no Diário
Oficial do Município no prazo máximo de cinco dias. A comunicação e a
comprovação das medidas tomadas ao MPMA devem ser feitas no mesmo prazo.
Para garantir a continuidade do serviço público, as
pessoas contratadas de forma precária devem ser mantidas até o dia anterior à
entrada em exercício dos aprovados no concurso público. Após isto, os
contratados de forma precária devem ser exonerados.
TAC
O certame foi realizado após o descumprimento de Termo de
Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em dezembro de 2021, entre o Município e o
MPMA.
“Apesar do concurso público homologado e dos documentos
apresentados pelos aprovados para posse, o Município realizou diversas
contratações precárias e ilegais para áreas para as quais já existiam aprovados
no certame”, enfatiza o promotor de justiça, na Recomendação.
Foram designadas pessoas para setores da Administração
Municipal, como o Hospital Dr. Carlos Macieira, Farmácia Básica, Unidades
Básicas de Saúde (UBS) dos bairros Trizidela, Invasão, Monte Cristo, do povoado
Massaranduba dos Gregórios, do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS), além
das Secretarias de Educação e de Assistência Social.
Em caso de descumprimento das solicitações, serão tomadas
medidas legais para ajuizamento de Ação Civil Pública por ato de improbidade
administrativa e representação à Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ).
Redação: Adriano Rodrigues
(CCOM-MPMA)
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