domingo, 7 de abril de 2013

MARCOS FELICIANO TERÁ O DOBRO DE VOTOS EM 2014 PREVÊ MALAFAIA

A

                       DA VEZ

                                                                      DEP. MARCOS FELICIANO


O pastor Silas Malafaia aposta: “Se o [Marco] Feliciano tiver menos de 400 mil votos na próxima eleição, eu estou mudando de nome”.
Em 2010, quando se elegeu deputado federal pela primeira vez, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara obteve 212 mil votos.
Sob o rótulo de racista e homofóbico, ele é alvo de protestos na internet e no Congresso. “Quero agradecer ao movimento gay. Quanto mais tempo perderem com o Feliciano, maior será a bancada evangélica em 2014″, diz Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
“Essa coisa vai despertar o sentimento do evangélico de ter representantes na Câmara dos Deputados, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais. Vai nos ajudar”, diz o presidente do PSC da Bahia, Eliel Santana.
Fundador da Catedral do Avivamento, Feliciano tem frequentado telejornais, talk shows e humorísticos da TV.
Marco Feliciano posta "diploma de defensor dos direitos humanos" no Twitter
Marco Feliciano posta “diploma de defensor dos direitos humanos” no Twitter
PODER DA FAMA
 

 
“Ele vai arrebentar [nas próximas eleições]“, diz o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). O militar da reserva puxa a fila de políticos do “baixo clero” que ganharam projeção em meio a controvérsias e converteram a fama em mais votos, embora sob aparente rejeição geral.
Bolsonaro reconhece que ficou conhecido graças a declarações consideradas homofóbicas e de apoio à ditadura. Saltou de 100 mil votos, em 2006, para 121 mil, em 2010, e emplacou os filhos na Câmara e na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
O deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) foi outro que colheu notoriedade após uma declaração polêmica. Em 2009, ficou conhecido ao dizer que se “lixava para a opinião pública”, em referência ao trabalho como relator do caso de Edmar Moreira, o “deputado do castelo”, no Conselho de Ética da Câmara.
Segundo o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, o discurso de Feliciano atinge preocupações de parte da população. “Entre os brasileiros, 14% se posicionam na extrema direita. As aparições na imprensa dão esse efeito de conferir notoriedade a ele.”
Para o cientista político Marco Aurélio Nogueira, da Unesp (Universidade Estadual Paulista), “isso do ‘não me representa’ [slogan anti-Feliciano] não existe. Alguém se sente representado pelo Feliciano, pelo Bolsonaro e por quem quer que seja”.
Do blog Lagoa Grande News

Um comentário :