NA OPORTUNIDADE, O PARLAMENTAR
FEZ QUESTIONAMENTOS A RESPEITO DE TEMAS IMPORTANTES QUE ESTÃO DIRETAMENTE
LIGADOS À VIDA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA.
O
deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) participou, nesta quarta-feira (20),
da reunião da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) que contou com a
presença do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Na oportunidade, o
parlamentar maranhense fez questionamentos a respeito de temas importantes que
estão diretamente ligados à vida da população brasileira.
Dentre os
assuntos abordados pelo deputado Juscelino Filho, destaque para a discussão
sobre o uso da telemedicina no Brasil. O democrata relembrou seu Projeto de
Decreto Legislativo nº 37/2019 que suspendia os efeitos da Resolução 2227/2018
do Conselho Federal de Medicina (CFM), destinada a definir, regulamentar e
implantar oficialmente a telemedicina no país.
Juscelino
defendeu que o uso da tecnologia não pode desumanizar a relação
médico/paciente. Ao comentar sobre o assunto, Mandetta demonstrou estar de
acordo com o deputado maranhense e afirmou ser fundamental que o médico seja
responsável por cuidar do paciente.
“Existem duas
coisas: a telemedicina e a teleconsulta. A teleconsulta é uma pessoa à
distância e isso não cabe. Agora cabe você ter o médico-assistente, que é o
responsável pelo paciente, e ele se amparar da telemedicina para construir o
seu diagnóstico, a sua conduta, para fazer essa interface. O assistente é
responsável pela tradução porque se fosse só dar as informações e o outro lado
falar o que é, então era fácil. Compunha-se um supercomputador onde você
inseriria seus dados como um oráculo, e o oráculo mandava de lá para cá. Era muito
simples. A telemedicana não é uma ciência, ela é uma arte. A arte compõe olhar,
tocar, sentir, se responsabilizar, cuidar do paciente. Isso não é possível se
fazer por teleconsulta”, disse o ministro da Saúde.
Na reunião
desta quarta-feira, Juscelino Filho ainda indagou Luiz Henrique Mandetta sobre
outros dois temas: os impactos da Reforma da Previdência no Sistema Único
de Saúde (SUS) em relação ao financiamento e a reestruturação e revitalização
dos hospitais universitários federais.
A respeito dos
hospitais universitários, Mandetta explicou que o assunto já vem sendo debatido
com o Ministério da Educação. Já sobre a Reforma da Previdência, o ministro
acredita que a reforma “vai sinalizar para equilíbrio fiscal e ela vai dividir
a perspectiva de país que vamos ter. Vai resolver todos os problemas do dia
para a noite? Não, mas ela vai sinalizar que somos um país que está buscando
uma responsabilidade. Isso não é uma invenção do Brasil. Esse debate sempre é
muito complicado”, concluiu.
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