DADOS DA
COMISSÃO PASTRORAL DA TERRA SÃO REFERENTES AO ANO DE 2018. A ENTIDADE TAMBÉM
DIVULGOU NÚMEROS SOBRE TRABALHO ESCRAVO NO ESTADO
G1 MA
A Comissão Pastroral da Terra (CPT) divulgou nesta sexta-feira (12) um
relatório com dados sobre os conflitos por terra em todo país em 2018.
No Maranhão, a CPT contabilizou 16.154 famílias envolvidas nesse tipo de
conflito em 69 cidades. O estado só fica atrás do Pará, com 25.547
famílias.
No Maranhão, duas regiões aparecem em destaque pelo número de famílias
envolvidas. A primeira é a Comunidade Alzilândia em Alto Alegre do
Pindaré, que registra 2 mil famílias em conflito por terra.
A segunda região compreende uma área de 92 aldeias na terra indígena
Arariboia, entre Buritirana, Buriticupu e Bom Jesus das Selvas. Na
região vivem índios das etnias Guajajara, Gavião e Guajá.
Ao todo, 43 pessoas foram resgatadas em situação análoga à escravidão em 2018 no Maranhão, segundo dados da Superintendência Regional do Trabalho divulgados em janeiro.
Dados nacionais
No país, segundo a CPT, 960.63 pessoas estiveram envolvidas em
conflitos no campo em 2018, contra 708.520 pessoas em 2017, um aumento
de 35,6%. Nos conflitos especificamente por terra, foram 118.080
famílias envolvidas contra 106.180 em 2017. Um aumento de 11%.
Trabalho escravo
A Comissão Pastoral da Terra também divulgou um balanço que apontou
dois casos de trabalho escravo registrados no Maranhão em 2018. Um dos
casos foi descoberto na região de Caxias no dia 23/07, quando 20
trabalhadores foram libertados.
O outro caso foi registrado no dia 25/09 no Povoado Corisco/Madeira
Cortada na região da cidade de São Bernardo, a cerca de 230 km de São
Luís. Pelos dados da CPT, 13 trabalhadores foram libertados em uma área
de produção da cera de carnaúba. Em janeiro, o Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou dados da mesma operação, onde foram contabilizados 22 trabalhadores libertos.
Ao todo, 43 pessoas foram resgatadas em situação análoga à escravidão em 2018 no Maranhão, segundo dados da Superintendência Regional do Trabalho divulgados em janeiro.
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