O NOVO IMPOSTO DEVE CRIAR POLÊMICA ENTRE POLÍTICOS E
ELEITORES BOLSONARISTAS DO CAMPO EVANGÉLICO
Secretário da Receita
Federal do governo Jair Bolsonaro, Marcos Cintra anunciou em entrevista na
edição desta segunda-feira (29) da Folha de S.Paulo, que pretende criar um
imposto universal, que vai incidir sobre todas as transações financeiras,
bancárias ou não, com alíquota de 0,9%, que será rateado entre as duas pontas
da operação (quem paga e quem recebe).
O novo
imposto, chamado de Contribuição Previdênciária, ou CP, deve incidir, segundo
ele, até mesmo no dízimo cobrado pelas igrejas – o que deve criar polêmica
entre políticos e eleitores bolsonaristas do campo evangélico.
Embora o
imposto seja criado nos moldes da antiga Contribuição Provisório sobre
Movimentação Financeira, Cintra nega que o imposto seja uma CPMF disfarçada.
“CPMF era sobre débito bancário. Esse é sobre pagamentos. É como se a CP fosse
gênero [mais amplo] e a CPMF fosse espécie”.
Segundo ele, a
alíquota pode chegar a 1%, pois está em estudo incluir a Contribuição Social
Sobre Lucro Líquido (CSLL). “Nesse caso, dividindo por dois, daria 0,50% para
cada um”.
(Revista Fórum).
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