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CHORORÔ DO MDB PELO FATO DE O DEM ATRAIR SEUS PREFEITOS NÃO PREOCUPA O
DEMOCRATAS
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro
conversa com os partidos em busca de apoio, o DEM aproveita a estrutura
que já tem montada no Executivo para conquistar postos estratégicos em
troca de recursos federais. Esta semana, o partido integrou aos seus
quadros os prefeitos de Curitiba, Rafael Grecca, de Chapecó, Luciano
Buligon, e o de Imperatriz, Assis Ramos, que vem do… MDB. Aí, o “bicho
pegou”. O comando do MDB, leia-se o grupo do ex-presidente José Sarney,
está uma fera. E essa briga é apenas o começo.
Assis não esconde o que o levou a trocar
de partido.
Nas redes sociais de emedebistas maranhenses, avisou que
estava saindo da legenda e do grupo de WhastApp, com a seguinte mensagem
“(…) Como governar Imperatriz sem a ajuda do governo federal? Antes, eu
tinha dois senadores que me ajudavam muito, (Edison) Lobão e João
Alberto, com isso a cidade não sentia tanto a falta de apoio do governo
estadual. O DEM é um partido forte e independente, possui vários
ministros, inclusive o da Saúde, nosso principal gargalo. Vocês acham
que consegui os recursos para reformar o socorrinho de forma tão rápida
como? Claro, através do ministro da Saúde, que é do DEM. Enfim, penso
mesmo é na cidade”, escreveu.
O chororô do MDB pelo fato de o DEM atrair seus prefeitos não preocupa o
Democratas. Seus caciques consideram que, no passado, o MDB e outros
cresceram cooptando o pessoal do DEM. O antigo PFL já teve 104
deputados. Hoje, o Democratas tem 30. E vai usar o que estiver ao seu
alcance para a construção de um projeto político para o futuro. Ao que
tudo indica, esse projeto está apenas começando.
Com informações de Denise Rothenburg no Correio
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