UMA NOVA CONVERSA ENTRE MEMBROS
DA LAVA JATO REVELA QUE A PROCURADORA LAURA TESSLER, DA FORÇA-TAREFA, DEIXOU DE
PARTICIPAR DE AUDIÊNCIAS, INCLUINDO UMA COM O EX-PRESIDENTE LULA, APÓS
RECLAMAÇÃO DO ENTÃO JUIZ SÉRGIO MORO.
BandNews
A parceria entre o The
Intercept e o jornalista Reinaldo Azevedo trouxe mais uma bomba: a
revelação de que o ex-juiz Sergio Moro, que atuou como chefe da acusação
contra Lula, e não como magistrado imparcial, decidiu que procuradores deveriam
interrogar o ex-presidente, em mais um crime que terá que levar à anulação do
processo.
Uma nova conversa entre membros da Lava Jato revela
que a procuradora Laura Tessler, da força-tarefa, deixou de participar de
audiências, incluindo uma com o ex-presidente Lula, após reclamação do então
juiz Sérgio Moro.
As informações foram divulgadas com exclusividade e
em primeira mão pelo âncora da BandNews FM Reinaldo Azevedo, em parceria com o
site The Intercept Brasil.
Em 13 de março de 2017, Moro enviou uma mensagem
para o procurador Deltan Dallagnol, onde fala sobre a integrante da Lava Jato:
“É excelente mas para inquirição em audiência, ela não vai muito bem. Desculpe
dizer isso, mas com discrição, tente dar uns conselhos a ela, para próprio bem
dela. Um treinamento faria bem. Favor manter reservada essa mensagem”.
No mesmo dia, Deltan encaminha a mensagem para o
também procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, hoje aposentado. Após pedir
para o coleter cuidado e apagar as informações depois da leitura, Deltan
afirma: “Vamos ver como está a escala e talvez sugerir que vão 2, e fazer uma
reunião sobre estratégia de inquirição, sem mencionar ela.”
Em resposta, Carlos Fernando concorda com o pedido:
“Por isso tinha sugerido que Júlio ou Robinho fossem também. No do Lula não
podemos deixa.
Leia abaixo a íntegra da reportagem da BandNews:
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