CASO ACONTECEU NA MADRUGADA DESTE DOMINGO (7),
EM SÃO LUÍS. ADOLESCENTE DE 16 ANOS TERIA PARTICIPADO DO ASSALTO. POLÍCIA CIVIL
INVESTIGA O CASO POR MEIO DA SHPP.
A morte de uma adolescente em São
Luís após uma colisão de trânsito está em investigação pela Superintendência de
Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) para saber se foi acidente de trânsito ou
homicídio. Isto pelo fato de a adolescente de 16 anos ter morrido após sofrer
uma queda em uma colisão causada por Pablo Silva Lima, vítima de assalto a
residência, que resolveu perseguir os assaltantes. O outro suspeito que estava
na motocicleta, João Francisco Araújo Moraes, também se machucou e foi
encaminhado ao Hospital Clementino Moura (Socorrão II).
Segundo a
investigação policial, o assalto a residência foi no Anjo da Guarda, em São
Luís. O crime teria sido cometido por quatro pessoas que estavam em duas motos.
Após o crime, Pablo seguiu uma das motos e quando chegaram próximo ao Largo de
São Pedro, já na região central da cidade, houve a colisão e as duas pessoas na
moto foram arremessadas.
"Estamos
trabalhando inicialmente como um caso de acidente de trânsito que terminou em
morte. Mas estamos analisando algumas características que podem ser levadas em
consideração para avaliar que efetivamente houve um homicídio. Então para
verificar, recebemos o Pablo, que se apresentou aos policiais militares e foi
conduzido aqui para a superintendência", disse o delegado plantonista
Felipe César, que espera ainda os laudos da perícia para ter mais elementos na
investigação.
Testemunhas disseram aos
policiais que a vítima do assalto ainda foi alvo de disparos de arma de fogo
durante a perseguição. Ele não foi atingido e após a colisão entre os veículos,
ele ficou no local esperando a chegada da polícia.
A polícia apreendeu com o
condutor da motocicleta, João Francisco Moraes, um revólver calibre 38.
Enquanto isso, a vítima do assalto, Pablo Silva Lima, foi ouvido na SHPP e foi
liberado. "O laudo ainda vai dizer se houve intenção de matar, e o Pablo
está se colocando à disposição. Então seria abuso de autoridade uma prisão em
flagrante nesta situação", disse o delegado.
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