O ministro da Educação, Abraham Weintraub, empossou na última terça-feira (12) o novo reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Natalino Salgado Filho. A cerimônia foi realizada na sede da pasta, em Brasília (DF), com participação do secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Lima; do vice-governador Carlos Brandão, de deputados federais e do presidente da Federação das Indústrias do Maranhão (Fima), Edilson Neves.
Em seu
discurso, Natalino se definiu como um “servo da universidade”. “Em oito anos
como reitor, deixei de lado uma profícua carreira como empreendedor na
iniciativa privada. Fiz uma gestão acadêmica, sem viés ideológico ou
partidário”, disse. O ministro Weintraub destacou: “Não preciso nem destacar a
importância da Universidade Federal do Maranhão, são 40 mil pessoas envolvidas
e um grande orçamento”.
O deputado
federal Juscelino Filho (DEM-MA), coordenador da bancada maranhense no
Congresso Nacional, prestigiou a solenidade. “A UFMA é uma instituição muito
importante na formação de profissionais, em pesquisas, na oferta de serviços de
saúde, entre outros. Fiz questão de cumprimentar o reitor e me colocar à
disposição para ajudar nos desafios, que são muitos e vão muito além da questão
financeira”, afirmou o parlamentar.
Em julho deste
ano, o deputado do Democratas conseguiu a liberação de R$ 5 milhões para a
instituição junto ao Ministério da Educação, após ser acionada pela então
reitora Nair Portela. Os recursos foram utilizados para custear a manutenção de
serviços da universidade e para o pagamento de contas de energia do campus e de
fornecedores, o que foi fundamental para que o funcionamento seguisse normal.
Currículo
Nascido em
Cururupu (MA), Natalino Salgado Filho tem 72 anos, graduou-se médico pela UFMA
e doutor em Nefrologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Já foi
reitor da instituição maranhense por dois mandatos, de 2007 a 2015, e
diretor-geral do hospital universitário. Natalino venceu a disputa eleitoral
que ocorreu em junho com 50% dos votos e teve o nome confirmado pelo presidente
Jair Bolsonaro no dia 6 de novembro.
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