DE AUTORIA DO DEPUTADO, O SUBSTITUTIVO AO PL 3267/2019 PREVÊ A CRIAÇÃO DO CADASTRO POSITIVO DE CONDUTORES E A IMPLANTAÇÃO DE ESCOLINHAS DE TRÂNSITO. O TEXTO, JÁ APROVADO NA CÂMARA, AGUARDA APRECIAÇÃO PELOS SENADORES
É sabido que o comportamento dos motoristas é um fator decisivo para a ocorrência de acidentes e mortes no trânsito. Para especialistas, além de fiscalizar e punir com mais rigor os maus condutores, é preciso investir em medidas educativas e incentivadoras. Ou seja, conscientizar crianças e adolescentes, que estarão ao volante no futuro, e criar benefícios para estimular maior responsabilidade e prudência dos motoristas.
E é justamente
nessa direção que vai o substitutivo ao PL 3267/2019 elaborado pelo deputado
federal Juscelino Filho (DEM-MA), que altera o Código de Trânsito Brasileiro. A
proposta já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e aguarda apreciação do
Senado. Dois importantes itens, o que cria o Registro Nacional Positivo de
Condutores (RNPC) e o que prevê que estados e municípios tenham escolinhas de
trânsito, foram inseridos no texto pelo parlamentar.
“Vão fazer
parte do cadastro positivo os condutores que não cometerem infração sujeita a
pontuação. O objetivo é que União, estados, municípios e seguradoras de
veículos possam beneficiá-los com descontos em impostos, taxas e prestação de
serviços. Medidas como essa, que podem aliviar o bolso, têm potencial para
incentivar o bom comportamento e aumentar a segurança nas ruas e estradas do
país”, explica Juscelino Filho.
Já quanto à
proposta de manutenção das escolinhas de trânsito, o deputado do Democratas
ressalta: “Elas já deveriam ser uma realidade no país. Hoje existe o Funset, um
fundo formado com a arrecadação de multas, e boa parte dos recursos deveria ser
destinada para educação. Se tivéssemos esses investimentos, a realidade seria
outra. Os jovens de hoje são os futuros condutores e precisam ser bem
preparados”.
De acordo com o
deputado Juscelino Filho, a expectativa é positiva para a votação do seu
substitutivo pelos senadores. “O texto que saiu da Câmara foi construído a
várias mãos, com responsabilidade e equilíbrio, baseado na opinião de
especialistas, parlamentares e entidades e nos anseios da sociedade. Tem
avanços necessários, já que o CTB é de 1997. O trabalho foi muito elogiado
pelos colegas deputados, e acredito que essa é a tendência no Senado”, diz.
Assessoria.
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