247 - A Mastercard decidiu que não vai mais promover e expor a marca no Brasil durante a Copa América, segundo a Folha de S.Paulo. A empresa patrocina a competição desde 1992, e a CBF desde 2012.
"Após análise criteriosa, decidimos por não ativar nosso patrocínio à Copa América no Brasil", diz a Mastercard em nota. A empresa continua como patrocinadora, mas pode deixar de fazer algumas ações envolvendo o evento.
O Brasil virou sede da copa após decisão de Jair Bolsonaro e a negação de Argentina e Colômbia em sediar o evento diante da pandemia da Covid-19.
MPF vai investigar CBF e patrocinadores
O Ministério Público Federal vai realizar uma ação coordenada para investigar a CBF e os estados e municípios que vão abrigar a Copa América no Brasil, assim como o SBT e a Disney (canais ESPN e Fox Sports), que vão transmitir as partidas.
Segundo a jornalista, também serão objeto das ações as empresas que patrocinam o evento: Mastercard, Ambev, Latam, Semp TCL, Diageo, Kwai, Betsson, TeamViewer21 e Betfair22.
Foram enviados ofícios aos procuradores dos estados de Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal para a abertura de procedimentos de investigação.
A CBF e as empresas envolvidas no torneio deverão ser investigadas por "atos violadores dos direitos à vida e à saúde", informa a reportagem.
Enquanto governadores e prefeitos deverão responder por colaborar com as violações ou "ao menos" por se omitir "do dever de prevenção a condutas transgressoras de direitos humanos no contexto de atividades empresariais e do dever de proteção contra comportamentos atentatórios a mencionados direitos fundamentais".
O Grupo de Trabalho de Direitos Humanos e Empresas do MPF, que teve a ideia da ação coordenada, sustenta que os planos da CBF e da Conmebol não garantem que não haverá alta transmissibilidade do coronavírus durante a Copa América.
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