LULA FOI PRESO EM 7 DE ABRIL DE 2018 PELAS ELITES BRASILEIRAS PARA QUE A DIREITA IMPLANTASSE UM CHOQUE NEOLIBERAL NA ECONOMIA NACIONAL.
247-Há cinco anos, no dia 7 de abril de
2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi preso injustamente em São
Bernardo do Campo, São Paulo, em decorrência de acusações de corrupção e
lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.
Sua prisão foi cercada de controvérsias e questionamentos sobre
a legalidade do processo. A começar pela própria condenação em si, que se
baseou principalmente em delações premiadas e "convicções", sem que
houvesse provas concretas contra o ex-presidente.
Além disso, o ex-juiz responsável pelo processo, Sergio Moro,
foi flagrado em conversas comprometedoras com o procurador Deltan Dallagnol,
coordenador da Lava Jato, evidenciando a parcialidade do julgamento. Conversas
reveladas pelo site The Intercept Brasil, no que ficou conhecido como Vaza
Jato, mostraram que Moro orientou a atuação do Ministério Público, o que é
proibido por lei.
Lula foi preso após ser condenado em
segunda instância, às pressas, para retirá-lo da disputa presidencial de 2018 e
eleger Jair Bolsonaro, que ficaria encarregado de consolidar o projeto
neoliberal da economia brasileira desejado pelas elites e iniciado por Michel
Temer após o golpe de Estado contra Dilma Rousseff.
Passadas as eleições, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu
em 2019 que a prisão após condenação em segunda instância é inconstitucional e,
desta forma, foi determinada a soltura do líder popular após 580 dias preso
ilegalmente.
Em 2021, o STF anulou as condenações de Lula na Lava Jato e
declarou a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, reconhecido como parcial em um
processo marcado por vícios e irregularidades - vale lembrar que Moro iniciou
uma carreria política com a perseguição a Lula, tendo se tornado ministro da
Justiça de Bolsonaro em 2019 e, em seguida, senador da República.
Com a anulação do processo, as condenações de Lula foram anuladas
e ele recuperou seus direitos políticos. Um ano depois, em 2022, livre, o
petista enfrentou Jair Bolsonaro - que tinha todo o aparato estatal em mãos - e
saiu vitorioso em uma das eleições mais importantes da história da democracia
brasileira, recolocando o povo no centro das decisões políticas e o combate à
fome no topo das prioridades governamentais.
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